Encontramos na Região três zonas distintas de produção, conhecidas como o “ campo”, o “ bairro” e a “charneca”.
O “campo”, com as suas extensas planícies, adjacente ao Rio Tejo, conhecido também como a Lezíria do Tejo, sujeita a inundações periódicas, que causam alguns transtornos, são também responsáveis pelos elevados índices de fertilidade que aqueles solos de aluvião possuem. É, por excelência, a zona dos vinhos brancos, onde a casta Fernão Pires é rainha.
O bairro”, situado entre o Vale do Tejo e os contrafortes dos maciços de Porto de Mós, Candeeiros e Montejunto, com solos argilo-calcários, de relevo um pouco mais acidentado, é a zona ideal para as castas tintas, nomeadamente a Castelão e Trincadeira.
A “charneca”, localizada a sul do “campo”, na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e medianamente férteis, se por um lado apresenta rendimentos abaixo da média da Região, por outro, induz a um afinamento, quer de vinhos brancos, quer de vinhos tintos. Os vinhos e os produtos vínicos com a Denominação de Origem " Do Tejo", podem ser originários das 6 Sub-Regiões: Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.
O vinho com a Indicação Geográfica "Vinho Regional Tejo" pode ser originário de um qualquer local dentro da Região Ribatejana e de um conjunto alargado de castas, representando neste momento cerca de 4/5 do volume total de vinhos certificados e engarrafados.