A combinação é perfeita e está inscrita no nosso ADN de gente petisqueira que se emociona com um pastel de Chaves estaladiço ou faz quilómetros para ir comer leitão.
A arte de petiscar é essa apurada forma de estar, com a comida e o vinho a servir de pretexto para contar histórias de família, construir uma amizade única ou simplesmente escrever a história de um momento que se guarda para sempre.
Vinhos com aromas mais moderados são os melhores para as entradas.
A mesa está posta para o almoço e a luz que entra pela janela ilumina um conjunto colorido de pratos e pratinhos, alinhados numa espécie de ritual, mas sem ordem aparente.
Se quiser impressionar os seus convidados, siga as sugestões do Continente para algumas entradas fáceis de fazer em sua casa.
Ao centro, mais à esquerda, junto ao cesto do pão, coloque azeitonas temperadas com orégãos e casca de laranja e à frente acrescente meia dúzia de pastéis de bacalhau, um por cabeça.
Ali ao meio, um pratinho de moelas faz sombra à salada de polvo, com a dose certa de salsa picada. Atrás, escondidos, uns carapauzinhos de escabeche, a perder protagonismo para o reluzente queijo de Nisa que pede para ser cortado.
Ao lado, quase ao alcance da mão, esperam os adorados pastéis de massa tenra, leves e delicados. Com tantas relíquias em cima da mesa, dará por si distraído da conversa, a olhar cada um destes petiscos e a pensar que não chega a hora de os provar.
Como acompanhar petiscos com vinho
A nossa recomendação vai para o Flor de Penalva DOC Dão Vinho Rosé, com um aroma discreto a cereja, ou o Pacheca Premium DOC Douro Vinho Rosé, com aroma fresco a fruta vermelha, groselha e morango. E, claro, não se esqueça de escolher também o melhor pão para servir com queijo.
Se preferir vinho tinto, a decisão é mais difícil, devido à grande variedade de aromas e sabores entre diferentes castas, regiões e produtores. Escolha castas portuguesas como a Touriga Nacional, uma das castas autóctones mais apreciadas em Portugal ou a Tinta Roriz, que muito tem contribuído para a complexidade e elegância dos vinhos portugueses.
Em alternativa, considere as castas francesas Syrah, Cabernet Sauvignon ou Alicante Bouschet. A Syrah é apreciada devido à sua expressividade e riqueza de sabores. Já a Cabernet Sauvignon distingue-se pela estrutura robusta, taninos firmes e capacidade de envelhecimento. Por fim, a Alicante Bouschet é uma casta única, pois possui a característica de ter polpa e casca tintas, resultando em vinhos de cor profunda e intensa.
Em jeito de honra ao petisco, escolha o seu vinho predileto, o que mais diz sobre si ou o primeiro que se lembrar. Abra um vinho de que goste e sirva alguém primeiro.
Não há como partilhar um copo para salvar do esquecimento aquelas amêijoas à Bulhão Pato ou a cabeça de Xara que não vive sem pão alentejano.
No Continente, terá ao seu dispor todos os ingredientes necessários para os seus petiscos favoritos, bem como os melhores vinhos para acompanhar.
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