Na proa da tradição gastronómica portuguesa, a sardinha é uma das melhores aliadas para um coração saudável graças à sua riqueza em ácidos gordos ómega-3. Saiba tudo sobre a sardinha, os seus benefícios, características e receitas.
Os benefícios das sardinhas
Do coração ao sistema nervoso, as vantagens do consumo de sardinha são variadas. Estas são as principais:
A sardinha é rica em ácidos gordos ómega-3, que ajudam a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos. Além disso, ajudam a baixar a pressão sanguínea e contribuem para o normal funcionamento do coração.
A sardinha também é uma fonte importante de vitaminas e minerais. É rica em fósforo e fonte de potássio e cinco. Também contém vitamina D, que é essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário e para o metabolismo do cálcio e fósforo.
Além disso, contém vitaminas do grupo B, como a B6 e B12, essenciais para o metabolismo normal, para a produção de energia e diminuição do cansaço e fadiga, e para formação dos glóbulos vermelhos.
A sardinha é uma ótima opção para os desportistas, pois tem um elevado teor em proteína de alto valor biológico. Esta proteína é facilmente digerida e fornece todos os aminoácidos essenciais para o organismo, contribuindo para a boa recuperação muscular.
A presença de niacina na sardinha contribui para a manutenção do sistema nervoso e promove uma normal função psicológica. Graças ao elevado conteúdo em zinco e aos ácidos gordos ómega-3, contribui ainda para a manutenção da função cognitiva e o bom funcionamento do sistema nervoso.
História e origem da sardinha
A sardina pilchardus, mais conhecida por sardinha, é um ícone nacional e os seus benefícios nutricionais são amplamente reconhecidos.
Mas nem sempre foi assim. Durante séculos, a sardinha foi considerada um alimento inferior, associada por vezes a maleitas do fígado e dos intestinos. O preço baixo tornava a sardinha acessível às camadas mais modestas da população. Os primeiros registos do seu consumo em Lisboa datam do século XIII.
A sardinha chegava também a outros pontos do país. Contrariando a geografia, este peixe era igualmente a base de alimentação das populações rurais do interior, transportada pelos almocreves e conservada em barricas com sal.
No Alentejo, faziam-se as célebres açordas com azeite e alho, no Norte, onde o pescado demorava mais a chegar, adaptaram-se outras receitas, como as bolas e empadas de sardinha. Quanto ao hábito de comer a sardinha no pão, diz-se que vem desde o século XVII, quando as populações mais pobres esfregavam a sardinha assada no pão para lhe dar mais sabor e enganar a fome.
Com o tempo, a perceção sobre as qualidades da sardinha foi-se alterando e ganhando relevo – tal como ganhou relevo para a economia nacional a sua pesca e a importante indústria conserveira que se desenvolveu em seu redor. Hoje, a popular sardinha está no top dos peixes mais saudáveis.
Os benefícios das sardinhas
Do coração ao sistema nervoso, as vantagens do consumo de sardinha são variadas. Estas são as principais:
Saúde cardiovascular
A sardinha é rica em ácidos gordos ómega-3, que ajudam a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos. Além disso, ajudam a baixar a pressão sanguínea e contribuem para o normal funcionamento do coração.
Sistema imunitário
A sardinha também é uma fonte importante de vitaminas e minerais. É rica em fósforo e fonte de potássio e cinco. Também contém vitamina D, que é essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário e para o metabolismo do cálcio e fósforo.
Além disso, contém vitaminas do grupo B, como a B6 e B12, essenciais para o metabolismo normal, para a produção de energia e diminuição do cansaço e fadiga, e para formação dos glóbulos vermelhos.
Recuperação muscular
A sardinha é uma ótima opção para os desportistas, pois tem um elevado teor em proteína de alto valor biológico. Esta proteína é facilmente digerida e fornece todos os aminoácidos essenciais para o organismo, contribuindo para a boa recuperação muscular.
Sistema nervoso
A presença de niacina na sardinha contribui para a manutenção do sistema nervoso e promove uma normal função psicológica. Graças ao elevado conteúdo em zinco e aos ácidos gordos ómega-3, contribui ainda para a manutenção da função cognitiva e o bom funcionamento do sistema nervoso.
História e origem da sardinha
A sardina pilchardus, mais conhecida por sardinha, é um ícone nacional e os seus benefícios nutricionais são amplamente reconhecidos.
Mas nem sempre foi assim. Durante séculos, a sardinha foi considerada um alimento inferior, associada por vezes a maleitas do fígado e dos intestinos. O preço baixo tornava a sardinha acessível às camadas mais modestas da população. Os primeiros registos do seu consumo em Lisboa datam do século XIII.
A sardinha chegava também a outros pontos do país. Contrariando a geografia, este peixe era igualmente a base de alimentação das populações rurais do interior, transportada pelos almocreves e conservada em barricas com sal.
No Alentejo, faziam-se as célebres açordas com azeite e alho, no Norte, onde o pescado demorava mais a chegar, adaptaram-se outras receitas, como as bolas e empadas de sardinha. Quanto ao hábito de comer a sardinha no pão, diz-se que vem desde o século XVII, quando as populações mais pobres esfregavam a sardinha assada no pão para lhe dar mais sabor e enganar a fome.
Com o tempo, a perceção sobre as qualidades da sardinha foi-se alterando e ganhando relevo – tal como ganhou relevo para a economia nacional a sua pesca e a importante indústria conserveira que se desenvolveu em seu redor. Hoje, a popular sardinha está no top dos peixes mais saudáveis.
O hábito de comer a sardinha no pão vem do século XVII, quando se esfregava a sardinha assada no pão para lhe dar mais sabor
Este peixe não só tem um espaço próprio na tradição gastronómica portuguesa de norte a sul do país, mas também está presente em vários provérbios e ditados populares. É celebrada em algumas das festividades mais importantes da tradição portuguesa, como os Santos Populares. Não há S. João, Santo António ou S. Pedro que valha a pena se não houver sardinha assada no pão, acompanhada por uma boa salada de pimentos.
Como escolher sardinhas
Para desfrutar do sabor e benefícios deste peixe, é importante saber como escolher uma boa sardinha. No momento da compra, verifique se o peixe cumpre com os seguintes requisitos:
Assim, terá a certeza de que está a comprar sardinhas de qualidade. Como se trata de peixe fresco, deve ser o último produto a ser adquirido no supermercado.
Quando cozinhada, a pele deve desprender-se com facilidade, impregnando o prato com a sua gordura e sabor característicos.
Como conservar sardinhas
As sardinhas devem manter-se sempre frescas. Para isso, transporte-as sempre num saco térmico. Em casa, a sardinha deve ser conservada na parte inferior do frigorífico entre 1 a 4ºC até ao momento da confeção – idealmente deve ser consumida no próprio dia ou congelada. Se congelar, faça-o com o peixe já limpo e retire todo o ar da embalagem.
A sardinha congelada é uma excelente opção de consumo pois o peixe é logo congelado após a captura e na época em que é mais gorda. Se gosta de consumir sardinhas todo o ano, opte pelas sardinhas congeladas ou em conserva, mas tenha atenção ao teor de sal.
As sardinhas assadas na brasa são um clássico da cozinha portuguesa. Esta receita tradicional acompanha com batata cozida, pimentos assados, alface e tomate. Mas há muitas mais formas de preparar este peixe. Aqui ficam algumas receitas com sardinha que pode experimentar em casa:
Sardinha portuguesa: um alimento excecional
Pode encontrar a melhor sardinha portuguesa na peixaria Continente, especialmente entre maio e setembro, altura em que brilha em todo o seu esplendor. Desfrute deste peixe amigo do paladar e perfeito para o coração.
Como escolher sardinhas
Para desfrutar do sabor e benefícios deste peixe, é importante saber como escolher uma boa sardinha. No momento da compra, verifique se o peixe cumpre com os seguintes requisitos:
- Pele brilhante e iridescente;
- Músculo firme e elástico;
- Parede abdominal firme e intacta;
- Olhos brilhantes e claros, com aspeto vivo e pupilas pretas;
- Brânquias ou guelras vermelhas;
- Cheiro a mar.
Assim, terá a certeza de que está a comprar sardinhas de qualidade. Como se trata de peixe fresco, deve ser o último produto a ser adquirido no supermercado.
Quando cozinhada, a pele deve desprender-se com facilidade, impregnando o prato com a sua gordura e sabor característicos.
Como conservar sardinhas
As sardinhas devem manter-se sempre frescas. Para isso, transporte-as sempre num saco térmico. Em casa, a sardinha deve ser conservada na parte inferior do frigorífico entre 1 a 4ºC até ao momento da confeção – idealmente deve ser consumida no próprio dia ou congelada. Se congelar, faça-o com o peixe já limpo e retire todo o ar da embalagem.
A sardinha congelada é uma excelente opção de consumo pois o peixe é logo congelado após a captura e na época em que é mais gorda. Se gosta de consumir sardinhas todo o ano, opte pelas sardinhas congeladas ou em conserva, mas tenha atenção ao teor de sal.
Receitas com sardinha
As sardinhas assadas na brasa são um clássico da cozinha portuguesa. Esta receita tradicional acompanha com batata cozida, pimentos assados, alface e tomate. Mas há muitas mais formas de preparar este peixe. Aqui ficam algumas receitas com sardinha que pode experimentar em casa:
- Escabeche de sardinhas – um prato frio, ideal para o verão e que pode acompanhar com algumas fatias de pão torrado;
- Paté de sardinha – basta misturar duas latas de sardinha e tomate em conserva, um ovo, uma cebola, um bocado de maionese e salsa;
- Filetes de sardinha com crosta – uma receita com sardinha fácil e rápida que pode acompanhar com uma deliciosa salada de pimentos;
- Pizza de sardinhas – Espalhe molho de tomate numa massa para pizza, acrescente as sardinhas em conserva, cebola roxa e azeitonas ao gosto. Coloque a pizza no forno previamente aquecido durante aproximadamente 10 minutos;
- Hambúrgers de sardinha – para um jantar rápido e saudável que as crianças vão adorar! Experimente servir com um puré de batatas.
Sardinha portuguesa: um alimento excecional
Pode encontrar a melhor sardinha portuguesa na peixaria Continente, especialmente entre maio e setembro, altura em que brilha em todo o seu esplendor. Desfrute deste peixe amigo do paladar e perfeito para o coração.
