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Café: intenso e delicioso

Saiba quais são os principais benefícios do café e conheça a sua história e origens.
Café

Atualizado a 16/06/2023

O café é uma bebida revigorante, cuja substância mais conhecida, a cafeína, tem sido associada a algumas vantagens na saúde, todavia é importante ter um consumo moderado e integrado num estilo de vida ativo devido ao seu efeito estimulante.

Este efeito estimulante, juntamente com a fantástica variedade de aromas disponíveis, tornam este produto revolucionário numa bebida de consumo diário para muitos portugueses.

Conheça os benefícios do café

O consumo de café feito de forma responsável, com duas a quatro chávenas por dia, parece não apresentar riscos para a saúde. No entanto, não é recomendado a crianças nem a grávidas. Conheça os seus principais benefícios.

Exercício físico e redução do cansaço

O elevado teor em cafeína é responsável pelo seu efeito na redução da sensação de fadiga e potencial aumento dos níveis de atenção. A cafeína, além de funcionar como estimulante, pode promover a resistência durante o exercício físico.

Sistema circulatório

Os benefícios do café têm sido avaliados e testemunhados por diversos investigadores, que defendem que a presença de cafeína e compostos antioxidantes no café melhora o funcionamento do sistema circulatório e atribui outros possíveis benefícios como: melhoria do raciocínio e da memória, proteção contra doenças como cancro do cólon, diabetes tipo 2, depressão, entre outras.

O café também parece ajudar a manter as funções cognitivas no envelhecimento, contribuindo para a redução do risco de doenças neurológicas.

Melhora a memória


A revista médica norte-americana Neurology referiu que a cafeína pode, ainda, retardar a deterioração mental em mulheres com mais de 65 anos que consumiam mais de três chávenas de café por dia.

Curiosamente, a substância não teve o mesmo resultado nos homens. O efeito benéfico da cafeína sobre a memória dos portadores de doenças degenerativas ocorre porque a cafeína atua no sistema nervoso central como um estímulo.

O valor nutritivo é praticamente nulo, quando tomado sem açúcar e sem leite: uma chávena contém apenas entre 2 e 5 Kcal. As suas propriedades aromáticas, tão características, têm origem nas mais de mil componentes voláteis, que variam entre as diversas espécies de café.

Tipos de café

Existem duas principais espécies de café, Arabica e Robusta, mas há outras cultivadas em escala menor, Liberica e Excelsa.

Arabica

Este é o mais comum e, sem dúvida, o mais comercializado no mundo. A razão deve-se ao seu sabor mais doce e delicado, bem como uma maior acidez do café. É semeado em terras com grande elevação e locais onde a chuva é frequente. O Brasil, conhecido pelas suas florestas tropicais, é o maior exportador deste tipo de café.

Robusta

A segunda espécie mais comum e o mais popular na Europa, Médio Oriente e África. O nome faz justiça ao tipo de café, devido ao seu sabor forte e intenso. Apresenta maior quantidade de cafeína.

Liberica

Esta variedade cresce em climas muito específicos, o que torna a sua produção escassa. As sementes são mais largas do que os outros tipos e assimétricas. Apresenta um aroma único, com um sabor frutado e florido, bem como um ligeiro travo a madeira.

Excelsa

Apesar de pertencer à família da Liberica, estes dois tipos de café não poderiam ser mais distintos. Foi agrupado pelo facto de crescer em árvores com aspeto e altitudes semelhantes às da Liberica, apresentando também um formato parecido ao da amêndoa. Hoje representa uma pequena fração da produção mundial de café, sendo usado em misturas para aumentar o sabor e a complexidade da bebida.


A gama de cafés Continente foi desenvolvida em parceria com vários fornecedores nacionais e um Q Grader (especialista em cafés) que criam e avaliam os mais variados blends com diversas intensidades, perfis diferenciadores e notas de prova para todos os gostos.

As cápsulas, compatíveis com a máquina de café do sistema exclusivo Continente, estão disponíveis em gama mainstream composta por 8 blends em embalagens de 16 ou 48 unidades (Decaffeinato, Intenso Decaffeinato, Leggero, Velluto, Originale, Classico, Fortezza e Orientale), numa gama de origens composta por 3 blends em embalagens de 10 unidades (Colômbia, Brasil e Uganda) e ainda numa gama biológica composta por 2 blends em embalagens de 10 unidades (Decaffeinato e Classico).

Breve história do café

A história do café remonta ao século IX. Originário das terras altas da Etiópia, possivelmente com culturas em regiões hoje ocupadas pelo Sudão e pelo Quénia, espalhou-se pelo mundo através do comércio iniciado pelos árabes no Médio-Oriente e na Europa.

Longe vão os tempos em que a presença do café só era requisitada no final da refeição

Em Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa Ocidental, seguindo-se Itália, dois anos mais tarde. Paris inaugura a sua primeira casa de café em 1672, e foi precisamente em França que, pela primeira vez, foi adicionado açúcar à bebida, durante o reinado de Luís XIV.

A sua utilização acentuou-se entre os séculos XV e XVII e terá sido o reconhecimento das possibilidades comerciais do produto, pelos holandeses, o fator que determinou a introdução nas Índias Orientais, na década de 1690.

A planta do café chega depois a Java (Indonésia), e mais tarde espalha-se pelas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico, Cuba e Brasil. Foi um oficial francês, Gabriel Mathien de Clieu, governador de Guadalupe, quem levou para a América os primeiros grãos de café.

Hoje, o cultivo do café é maioritariamente feito em países tropicais, tanto para consumo próprio como para exportação para os países de clima temperado. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, com cerca de 40% de quota de mercado, seguido pelo Vietname e a Colômbia. 

Como consumir café 

Longe vão os tempos em que a presença do café só era requisitada no final da refeição. Mais do que uma bebida apreciada por milhões e do que um coadjuvante em receitas de sobremesas, o café tem vindo a ser usado como ingrediente gourmet em vários pratos gastronómicos.

Nos tempos que correm, o café surge como um verdadeiro ingrediente-surpresa nas cartas dos melhores restaurantes um pouco por todo o mundo. Resultando em combinações deliciosas, o uso mais comum passa pelos molhos, essencialmente em pratos mais robustos.

Seja em tartes, cheesecakes, ou até num bife com molho à café, as possibilidades são surpreendentes.

Para tirar o melhor proveito do café, siga estas recomendações.

Como guardar


Para manter intactas as suas características, os grãos de café devem ser guardados em lata ou frasco hermeticamente fechado num local seco e ventilado.

Quanto comprar


Se costuma adquirir o café já moído, o ideal é manter em casa pequenas quantidades, para que não fique armazenado por muito tempo. Já o café em grão perde as suas propriedades de forma mais lenta.

Como manusear


A colher usada para retirar o café do recipiente deve ser preferencialmente de madeira ou de plástico (materiais que não oxidam) e tem de estar sempre limpa e seca.

Como escolher a água


Para não alterar o sabor da bebida, dê preferência à água filtrada ou mineral em detrimento da água da torneira, que contém cloro.

Quantos cafés posso beber por dia?


O café pode ser sinónimo de um novo dia, pode significar uma pausa no trabalho ou simplesmente ser um pretexto para juntar os velhos amigos. Aliás, a expressão “tomar café” quer dizer muito mais do que o simples ato de beber este produto.

No entanto, o café deve ser ingerido com moderação. Ingerir mais do que a dose diária recomendada pode ter efeitos colaterais indesejados, como ansiedade, irritabilidade, nervosismo, palpitações cardíacas, insónias e dores de cabeça.

Além disso, é importante lembrar que o consumo excessivo de café ou outras fontes de cafeína pode levar à desidratação e a outros problemas de saúde. A azia, refluxo ácido e aumento da pressão arterial estão também relacionados com o excesso de café.

Há diversos fatores que podem condicionar a quantidade de café que uma pessoa pode beber por dia, a chamada Dose Diária Recomendada ou DDR. A idade, o sexo, o peso, a altura, a saúde geral, a sensibilidade à cafeína e outros hábitos alimentares são alguns dos principais.

De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, a maioria dos adultos saudáveis pode consumir até cerca de 400 miligramas de cafeína por dia sem que isso represente problemas significativos para a saúde. Este valor equivale a cerca de 4 chávenas de café de tamanho médio por dia.

Contudo, esta mesma entidade define como dose diária recomendada apenas 200 miligramas, o que equivale a duas chávenas de café. No entanto, se for sensível à cafeína, deve limitar a ingestão de café e outros estimulantes, como o chocolate, chá verde e preto, refrigerantes e bebidas energéticas.

Para ajudar a escolher o café que se adequa melhor ao seu gosto e à sua tolerância à cafeína, o Continente criou uma gama de pontuação de grau de intensidade do café que está fixada nas embalagens dos produtos. A classificação vai do grau 5 (mais baixo) ao 14 (mais alto) e, desta forma, vai conseguir ter uma perceção da intensidade do seu café antes de o comprar.

O que é que o café tem?

O café é uma bebida revolucionária, que devido à cafeína e desde que na dose certa, oferece inúmeros benefícios para a saúde. Pode estar associado à prevenção de patologias importantes e diversas como a depressão, diabetes tipo 2 ou Parkinson.

É recomendado o consumo deste produto que, além de proporcionar todos estes benefícios terapêuticos, consegue salvar as manhãs de trabalho mais exaustivas. Encontre no Continente o melhor café para o seu dia-a-dia.