A frequência com que os bebés fazem cocó pode variar em função da idade, da alimentação e do seu próprio desenvolvimento. Mas algumas situações exigem um acompanhamento mais próximo. A que sinais de alerta deve prestar atenção? E o que fazer? Conheça as possíveis razões para o bebé não fazer cocó e descubra como lidar com a situação.
Os hábitos de evacuação variam muito de bebé para bebé. Algumas crianças fazem-no logo após as refeições, enquanto outras podem passar mais de 24 horas sem fazer cocó.
Em parte, estas diferenças podem ser explicadas pelo tipo de alimentação. As crianças amamentadas com leite materno, por exemplo, fazem em média mais cocós por dia do que aquelas que se alimentam com leite artificial. Já as que consomem leite artificial têm geralmente fezes com uma consistência mais dura.
Nos primeiros dias de vida, os recém-nascidos geralmente evacuam o mecónio, um cocó mais escuro e de consistência pegajosa. Após essa fase, é comum que os bebés alimentados exclusivamente a leite materno evacuem várias vezes ao dia. No entanto, alguns podem passar dias sem evacuar, o que nem sempre é motivo de preocupação.
Quando um recém-nascido não faz cocó, deve estar atento aos sinais de desconforto que o bebé pode manifestar, como choro intenso e constante. Outro sinal de alerta é o bebé ser muito reativo ao toque na barriga.
A distensão abdominal (barriga inchada) é outro sinal a ser observado. Se a barriga do bebé parecer mais volumosa ou rígida do que o normal, isso pode indicar que há um acumular de gases ou fezes no intestino, dificultando a evacuação.
Nesses casos, o ideal será ir com o bebé ao pediatra para avaliar se existe alguma condição física que esteja a dificultar a evacuação do recém-nascido.
No primeiro mês de vida, a frequência das evacuações varia. Alguns bebés evacuam após cada mamada, enquanto outros podem estar algumas horas ou dias sem evacuar. Como o trato intestinal ainda está em desenvolvimento, o bebé de um mês pode não fazer cocó com a regularidade desejada.
Para resolver esta questão, pode fazer uma massagem em movimentos circulares no sentido dos ponteiros do relógio para estimular o trânsito intestinal. Mova as perninhas do bebé como se este estivesse a pedalar para aliviar o desconforto, libertar gases e facilitar a saída das fezes.
Aos 2 meses, já com o sistema digestivo mais desenvolvido, é normal que a frequência das evacuações diminua, especialmente em bebés que estejam a ser amamentados.
Outro motivo pelo qual o bebé de dois meses não faz cocó é a mudança na dieta da mãe. Se a mãe fizer alterações à sua alimentação, estas mudanças influenciam o leite materno e, consequentemente, o trânsito intestinal do bebé. Neste caso, o ideal será manter o bebé hidratado. A água ajuda a tornar as fezes mais moles e facilita o processo de evacuação.
A estimulação no rabinho com um cotonete, uma pequena sonda ou um clister vazio pode ajudar. No entanto, se notar que o seu bebé não faz cocó e apresenta desconforto intestinal ou outros sintomas, é aconselhado procurar ajuda médica.
Um bebé de 3 meses que não faz cocó pode ter o sistema digestivo ainda em desenvolvimento, o que altera normalmente os hábitos de dejeção. Procure estimular o intestino do bebé com massagens abdominais ou uma tolha com água morna caso a ausência de evacuação seja acompanhada de gases. Experimente ainda mover as pernas do bebé como se estivesse a pedalar.
A partir dos 6 meses de idade, os bebés podem começar a mostrar interesse por alimentos sólidos. Neste período de introdução alimentar, os dejetos do bebé podem mudar de consistência, cor e frequência.
O ideal é ir introduzindo um alimento de cada vez, de forma a perceber como o bebé reage ao novo alimento. Alguns podem ter um efeito laxante e outros podem causar prisão de ventre.
Para evitar a prisão de ventre, ofereça ao seu bebé muitos líquidos para ajudar na digestão e na permeabilidade das fezes. Antes de introduzir quaisquer alimentos, fale com o pediatra. Alguns alimentos demoram mais tempo a ser digeridos e devem ser apresentados ao bebé uns meses depois deste iniciar a introdução dos sólidos.
A ausência de evacuações por 2 dias pode ser normal em muitos bebés, desde que não se verifiquem sinais de desconforto. No entanto, o mais seguro é ir observando o seu comportamento: se o bebé estiver feliz, a alimentar-se bem e sem sinais de desconforto, provavelmente não há motivo para preocupação.
Caso contrário, um miniclister pode ajudar o bebé. O clister só deve ser aplicado quando o bebé não fizer cocó há mais de 24 horas.
Se o bebé não evacua há 3 dias, é importante estar atento a outros sinais, como perda de apetite, perda de peso, prostração, fraqueza ou aumento de temperatura.
Se o bebé apresentar sinais de desconforto, distensão abdominal ou fezes muito duras, procure orientação médica para avaliar a situação e receber recomendações adequadas.
A obstipação raramente é causada por uma doença subjacente. No entanto, deve estar alerta e consultar o pediatra caso acontece uma das seguintes situações:
Lembre-se de que cada bebé é único e os seus hábitos de evacuação podem mudar ao longo do tempo. Ainda assim, é fundamental monitorizar o comportamento geral do bebé e consultar o pediatra sempre que houver preocupações sobre a saúde ou bem-estar do seu filho.
Se estiver à procura de soluções para o conforto do seu bebé, no Continente encontra tudo o que precisa, desde produtos de higiene e alimentação até acessórios para facilitar o bem-estar e o cuidado diário do seu pequeno.
✅ Este artigo foi validado por um especialista na área.
Como são os hábitos de dejeção dos bebés?
Os hábitos de evacuação variam muito de bebé para bebé. Algumas crianças fazem-no logo após as refeições, enquanto outras podem passar mais de 24 horas sem fazer cocó.
Em parte, estas diferenças podem ser explicadas pelo tipo de alimentação. As crianças amamentadas com leite materno, por exemplo, fazem em média mais cocós por dia do que aquelas que se alimentam com leite artificial. Já as que consomem leite artificial têm geralmente fezes com uma consistência mais dura.
Recém-nascido: quando se deve preocupar
Nos primeiros dias de vida, os recém-nascidos geralmente evacuam o mecónio, um cocó mais escuro e de consistência pegajosa. Após essa fase, é comum que os bebés alimentados exclusivamente a leite materno evacuem várias vezes ao dia. No entanto, alguns podem passar dias sem evacuar, o que nem sempre é motivo de preocupação.
Quando um recém-nascido não faz cocó, deve estar atento aos sinais de desconforto que o bebé pode manifestar, como choro intenso e constante. Outro sinal de alerta é o bebé ser muito reativo ao toque na barriga.
A distensão abdominal (barriga inchada) é outro sinal a ser observado. Se a barriga do bebé parecer mais volumosa ou rígida do que o normal, isso pode indicar que há um acumular de gases ou fezes no intestino, dificultando a evacuação.
Nesses casos, o ideal será ir com o bebé ao pediatra para avaliar se existe alguma condição física que esteja a dificultar a evacuação do recém-nascido.
Bebé de 1 mês
No primeiro mês de vida, a frequência das evacuações varia. Alguns bebés evacuam após cada mamada, enquanto outros podem estar algumas horas ou dias sem evacuar. Como o trato intestinal ainda está em desenvolvimento, o bebé de um mês pode não fazer cocó com a regularidade desejada.
Para resolver esta questão, pode fazer uma massagem em movimentos circulares no sentido dos ponteiros do relógio para estimular o trânsito intestinal. Mova as perninhas do bebé como se este estivesse a pedalar para aliviar o desconforto, libertar gases e facilitar a saída das fezes.
Bebé de 2 meses: motivo para alerta?
Aos 2 meses, já com o sistema digestivo mais desenvolvido, é normal que a frequência das evacuações diminua, especialmente em bebés que estejam a ser amamentados.
Outro motivo pelo qual o bebé de dois meses não faz cocó é a mudança na dieta da mãe. Se a mãe fizer alterações à sua alimentação, estas mudanças influenciam o leite materno e, consequentemente, o trânsito intestinal do bebé. Neste caso, o ideal será manter o bebé hidratado. A água ajuda a tornar as fezes mais moles e facilita o processo de evacuação.
A estimulação no rabinho com um cotonete, uma pequena sonda ou um clister vazio pode ajudar. No entanto, se notar que o seu bebé não faz cocó e apresenta desconforto intestinal ou outros sintomas, é aconselhado procurar ajuda médica.
Bebé de 3 meses: o que fazer
Um bebé de 3 meses que não faz cocó pode ter o sistema digestivo ainda em desenvolvimento, o que altera normalmente os hábitos de dejeção. Procure estimular o intestino do bebé com massagens abdominais ou uma tolha com água morna caso a ausência de evacuação seja acompanhada de gases. Experimente ainda mover as pernas do bebé como se estivesse a pedalar.
Bebé de 6 meses: como lidar
A partir dos 6 meses de idade, os bebés podem começar a mostrar interesse por alimentos sólidos. Neste período de introdução alimentar, os dejetos do bebé podem mudar de consistência, cor e frequência.
O ideal é ir introduzindo um alimento de cada vez, de forma a perceber como o bebé reage ao novo alimento. Alguns podem ter um efeito laxante e outros podem causar prisão de ventre.
Para evitar a prisão de ventre, ofereça ao seu bebé muitos líquidos para ajudar na digestão e na permeabilidade das fezes. Antes de introduzir quaisquer alimentos, fale com o pediatra. Alguns alimentos demoram mais tempo a ser digeridos e devem ser apresentados ao bebé uns meses depois deste iniciar a introdução dos sólidos.
O que fazer quando o bebé não faz cocó há 2 dias
A ausência de evacuações por 2 dias pode ser normal em muitos bebés, desde que não se verifiquem sinais de desconforto. No entanto, o mais seguro é ir observando o seu comportamento: se o bebé estiver feliz, a alimentar-se bem e sem sinais de desconforto, provavelmente não há motivo para preocupação.
Caso contrário, um miniclister pode ajudar o bebé. O clister só deve ser aplicado quando o bebé não fizer cocó há mais de 24 horas.
Bebé não faz cocó há 3 dias
Se o bebé não evacua há 3 dias, é importante estar atento a outros sinais, como perda de apetite, perda de peso, prostração, fraqueza ou aumento de temperatura.
Se o bebé apresentar sinais de desconforto, distensão abdominal ou fezes muito duras, procure orientação médica para avaliar a situação e receber recomendações adequadas.
Em que situações deve consultar o seu pediatra?
A obstipação raramente é causada por uma doença subjacente. No entanto, deve estar alerta e consultar o pediatra caso acontece uma das seguintes situações:
- Obstipação que persiste na criança, após recorrer a massagens ou clister;
- Presença de outros sintomas associados como vómitos ou fraqueza;
- Fezes com coloração anormal, nomeadamente pretas, brancas/cinzentas ou vermelhas;
- Quantidades elevadas de muco ou água nas fezes do bebé.
Lembre-se de que cada bebé é único e os seus hábitos de evacuação podem mudar ao longo do tempo. Ainda assim, é fundamental monitorizar o comportamento geral do bebé e consultar o pediatra sempre que houver preocupações sobre a saúde ou bem-estar do seu filho.
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✅ Este artigo foi validado por um especialista na área.