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Skincare

Retinol: porque cada vez mais se fala neste ingrediente?

Descubra o que é o retinol, para que serve, como usar e quais os cuidados essenciais a ter quando o utiliza.
Retinol: o que é, para que serve e como usar

Publicado a 18/06/2025

É provável que já tenha ouvido falar de retinol, seja num anúncio, no rótulo do seu creme preferido ou até numa recomendação de um dermatologista. Mas o que é exatamente este ingrediente? Descubra para que serve, como usá-lo corretamente e quais os cuidados essenciais para manter a sua pele bonita e saudável.

Retinol: o que é


O retinol é uma forma de vitamina A, um ingrediente muito utilizado em produtos de cuidado da pele devido aos seus múltiplos benefícios. Estimula a renovação celular, ajuda a aumentar a produção de colagénio e melhora a textura da pele. É especialmente eficaz no combate aos sinais de envelhecimento, como rugas e linhas finas, e também no tratamento de problemas como acne e manchas na pele.

Ao ser absorvido pela pele, atua em camadas profundas. Por ser um ativo potente, deve ser introduzido na rotina de forma gradual, começando por concentrações mais baixas e sempre aplicado à noite, seguido do uso obrigatório de proteção solar durante o dia.

Este ingrediente destaca-se nas rotinas de skincare pela capacidade de renovar a aparência da pele – mas não é só para peles maduras. Pode começar a tirar partido das suas propriedades já a partir dos 20 anos.

Para que serve o retinol?


São vários os motivos que levam os dermatologistas a recomentar este ativo para melhorar o estado da pele e combater os efeitos associados ao envelhecimento. Entre os principais benefícios destacam-se:

  • Atenua rugas e sinais da idade, pois estimula a produção de colagénio e melhora a elasticidade da pele.
  • Trata acne e poros dilatados, pode ajudar a desobstruir os poros e a controlar a oleosidade.
  • Aclara manchas e uniformizar o tom da pele, ao contribuir para a renovação das células.
  • Melhora a textura e a luminosidade da pele, deixando-a visivelmente mais lisa e radiante.
  • Atua em condições específicas, nomeadamente em casos de melasma, psoríase ou estrias — sempre sob supervisão médica. Nestes casos, pode ser necessária uma forma mais potente e específica de vitamina A, como a tretinoína (ácido retinoico), frequentemente prescrita por dermatologistas para tratamentos direcionados.

Como usar retinol


Para o incluir na sua rotina diária, siga estas dicas:

1. Limpe bem o rosto para remover impurezas ou maquilhagem.

2. Aplique uma pequena quantidade do sérum ou creme com retinol do tamanho de uma ervilha (ou menor) pelo rosto e pescoço. Evite o contacto com os olhos.

3. Comece por aplicar 1 a 2 vezes por semana, depois avance para noites alternadas e, se a pele tolerar bem, pode evoluir para o uso diário. Qualquer sinal de irritação é um indicativo de que deve reduzir a frequência. Nem todas as peles beneficiam de uma aplicação diária — respeitar os limites da sua pele é essencial.

4. Hidrate a pele após a aplicação do produto para minimizar o risco de secura ou irritação. No caso de peles mais sensíveis, pode optar pelo método "sanduíche": aplicar um hidratante antes e depois do retinol. É importante garantir que cada camada seja bem absorvida antes de aplicar a seguinte, para não comprometer a eficácia do ativo.

5. Use sempre protetor solar, mesmo em dias encobertos ou de inverno.

É recomendado aplicar este ativo à noite, pois pode deixar a pele mais sensível à luz solar.

Numa fase inicial, é comum surgir o que se chama "fase de purga" — ao aumentar a renovação celular, é normal que impurezas e sebo venham mais rapidamente à superfície, podendo provocar borbulhas, acne ou textura irregular.

Este processo pode durar algumas semanas a meses. Já a vermelhidão ou descamação não são reações normais: são sinais de irritação e indicam que deve ajustar a frequência de uso ou a potência do produto. Se os sintomas persistirem, é aconselhável procurar orientação de um dermatologista.

Retinol antes e depois: qual a diferença na pele


À medida que vai usando produtos com este ativo, com consistência e alguma paciência, os efeitos tornam-se cada vez mais visíveis. Com algumas semanas de utilização, atua na renovação celular e começa a ver as diferenças.

Os sinais mais notórios são a textura da pele mais suave e uniforme, a redução gradual de rugas e linhas finas e a pele com mais luminosidade e vivacidade. É importante lembrar que os resultados variam consoante o tipo de pele, a concentração do ingrediente e a frequência de utilização.

Quando não usar retinol


Este ativo é poderoso, e deve ser usado com cautela.

  • Evite combinar com outros ativos potencialmente irritantes ou que possam interferir com a sua ação. Isto inclui ácidos esfoliantes (como o ácido glicólico ou salicílico), peróxido de benzoílo, outras formas de vitamina A (como o retinal ou a tretinoína/ácido retinoico) e também a vitamina C. A combinação destes ingredientes pode aumentar o risco de vermelhidão, ardor e descamação.
  • Para evitar que a pele fique sensível, alterne o uso em dias diferentes ou siga um plano orientado por um dermatologista.
  • Se tem pele sensível ou com rosácea, deve usar apenas com indicação médica.
  • As grávidas e lactantes devem evitar usá-lo por completo.
  • Evite usar durante o dia e, mesmo aplicando à noite, deve evitar a exposição solar sem proteção na manhã seguinte. A pele fica mais sensível, vulnerável e propensa a desenvolver manchas e irritações.

Retinol e outros ingredientes: como combinar


Apesar de algumas combinações não serem aconselhadas, pode usar este ingrediente com outros ativos na sua rotina de cuidados com a pele. A chave está na forma como se faz essa combinação, que passa muitas vezes por alternar os dias de aplicação ou escolher o momento certo do dia.

Retinol e ácido hialurónico


Esta dupla é muito comum e recomendada por dermatologistas. O motivo? O ácido hialurónico ajuda a hidratar e acalmar a pele, bem como a reduzir a secura e a sensação de repuxar que pode causar.

Retinol e niacinamida


A vitamina B3 (niacinamida) reforça a barreira cutânea e tem ação calmante, o que a torna excelente para minimizar os efeitos adversos deste ativo e potenciar os seus benefícios anti idade.

Retinol e ácido salicílico


A utilização de ambos deve ser gradual. Por exemplo, se já usava ácido salicílico e pretende introduzir o retinol, por ser um ingrediente mais potente, deve suspender temporariamente o primeiro e incorporar o segundo até a pele se adaptar confortavelmente. Depois, pode voltar a usar o ácido salicílico (caso considere necessário), mas nunca ao mesmo tempo que o retinol na sua rotina.

Retinol e vitamina C


A utilização simultânea de ambos pode comprometer a eficácia. No entanto, cada um desempenha um papel importante na rotina de cuidados e podem ser usados em momentos diferentes do dia para maximizar os benefícios — por exemplo, vitamina C de manhã e retinol à noite, sempre introduzindo cada um de forma gradual.

Usar antes ou depois do hidratante?


O hidratante vem depois, para ajudar a restaurar a barreira cutânea, reduzir a possibilidade de surgirem irritações e manter a pele hidratada. Em peles sensíveis, aplique hidratante antes e depois e garanta que cada camada está bem absorvida antes de aplicar a seguinte.

Sinta a sua pele cuidada e rejuvenescida


O retinol ajuda a combater rugas, melhorar a textura e uniformizar o tom, deixando a pele mais jovem e luminosa.

A sua utilização deve ser progressiva e acompanhada por um dermatologista, pois é essencial ouvir a pele e interpretar os seus sinais durante o processo.

Para encontrar uma gama completa de produtos com este ingrediente, que pode integrar de forma segura na sua rotina com benefícios comprovados, visite uma loja Continente próxima ou aceda ao Continente Online.

Se precisar de mais conselhos práticos para cuidar do rosto, conheça também os melhores cremes para olhos.


Este artigo foi validado por um especialista.

Nota:
a leitura do artigo não substitui a consulta de um dermatologista.