Um terço dos corais, moluscos de água doce e dos tubarões, um quarto de todos os mamíferos, um quinto de todos os répteis e um sexto de todas as aves. Parece-lhe muito? Segundo a Organização das Nações Unidas, um milhão de espécies estão em risco de extinção. Os impactos deste fenómeno alargam-se a todo o ecossistema, uma vez que existe uma dependência entre os vários organismos (animais, plantas e pessoas).
As principais atividades humanas que podem ser apontadas como causas da extinção animal são:
A perda de uma espécie animal está longe de afetar somente essa espécie. Existem vários impactos associados ao decréscimo da biodiversidade, nomeadamente:
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) criou em 1963 uma “lista vermelha” das espécies em vias de extinção, que nos dá informações sobre o estado de conservação de cada animal a nível mundial. Atualmente, essa lista conta mais de 142 mil espécies.
Em Portugal, a Associação Natureza Portugal destaca cinco espécies em perigo:
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, para prevenir a extinção de espécies é necessário combater o aquecimento global e as alterações climáticas. Além disto, devem-se tomar medidas mais específicas relacionadas com a proteção animal e a preservação da biodiversidade, tais como:
Causas para a extinção animal
Até à data, foram registadas cinco grandes extinções no planeta terra, causadas essencialmente por asteroides e erupções vulcânicas. No entanto, ao contrário do que aconteceu com os dinossauros, a atividade humana pode vir a ser a grande causadora da sexta extinção.As principais atividades humanas que podem ser apontadas como causas da extinção animal são:
- O desmatamento de florestas e a desertificação para fins agropecuários e de produção de bens materiais.
- A perda de habitats, associada a várias atividades como a indústria e a agropecuária.
- O tráfico e caça furtiva de animais.
- A agricultura e pesca insustentável.
- A utilização de pesticidas e os vários tipos de poluição.
- A introdução de espécies invasoras em habitats onde estas não pertencem.
Consequências da extinção animal
A perda de uma espécie animal está longe de afetar somente essa espécie. Existem vários impactos associados ao decréscimo da biodiversidade, nomeadamente:- Proliferação de doenças nos humanos, algumas espécies animais agem como “barreira” para determinadas doenças e infeções.
- Desequilíbrio da cadeia alimentar, o que causa a extinção de ainda mais espécies, dado que os predadores da espécie que foi extinta têm de encontrar novas fontes de alimento.
- Impacto na biodiversidade, devido ao crescimento populacional descontrolado de uma espécie, aquando da extinção do seu predador.
- Redução dos alimentos disponíveis, uma vez que um terço da produção mundial de alimentos depende diretamente da atividade polinizadora das abelhas.
- Escassez de alimentos, que afeta as pessoas que dependiam de determinadas espécies para se alimentarem.
Animais em vias de extinção
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) criou em 1963 uma “lista vermelha” das espécies em vias de extinção, que nos dá informações sobre o estado de conservação de cada animal a nível mundial. Atualmente, essa lista conta mais de 142 mil espécies.
Em Portugal, a Associação Natureza Portugal destaca cinco espécies em perigo:
- Foca-monge (Monachus monachus)
- Lince-Ibérico (Lynx pardinus)
- Águia-imperial (Aquila adalberti)
- Morcego-de-ferradura-mourisco (Rhinolophus mehelyi)
- Morcego-rato-grande (Myotis myotis)
O que está a ser feito?
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, para prevenir a extinção de espécies é necessário combater o aquecimento global e as alterações climáticas. Além disto, devem-se tomar medidas mais específicas relacionadas com a proteção animal e a preservação da biodiversidade, tais como:
- A conservação dos habitats naturais dos animais.
- O combate contra a caça furtiva.
- A legislação internacional de proteção animal.
- A promoção de atividades agrícolas mais sustentáveis.
- Contemplar nos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável a proteção da biodiversidade (vida marinha e terrestre)