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Segurança alimentar: o que é, como aplicar em casa

Conheça dicas práticas de segurança alimentar que pode seguir sem esforço.
Segurança alimentar: o que é

Publicado a 10/11/2025

Sabia que mais de 400 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças transmitidas por alimentos? Os dados são Organização Mundial de Saúde, que apontam as crianças como o grupo mais vulnerável.

E desengane-se se pensa que as doenças alimentares são um problema exclusivo de países com menos recursos. As doenças alimentares correspondem a cerca de 1/5 das mortes em acidentes de trânsito na EU.

A verdade é que todos os dias fazemos dezenas de escolhas relacionadas com a alimentação, desde o que compramos no supermercado até à forma como guardamos e preparamos os alimentos em casa. Mas nem sempre pensamos no que está por trás daquilo que garante que o que comemos é, de facto, seguro.

Descubra dicas práticas de segurança alimentar que pode começar já a implementar.

O que é segurança alimentar?


A segurança alimentar é o conjunto de práticas e condições que garantem que os alimentos que chegam ao nosso prato são seguros para consumo. Isto significa que foram produzidos, armazenados, transportados e preparados sem riscos de contaminação ou deterioração, sempre com uma monitorização todos os processos.

Trata-se de proteger os alimentos em cada etapa: desde a higiene na colheita e na produção, assim como no transporte até à forma como os conservamos e cozinhamos em casa.

Manter a segurança alimentar é uma responsabilidade partilhada. Produtores, distribuidores e consumidores todos têm um papel importante. Porque só assim conseguimos garantir que o que comemos não é só saboroso, mas também saudável e confiável.

Importância da segurança alimentar


Bactérias, vírus e fungos podem multiplicar-se rapidamente quando as condições de higiene ou temperatura não são adequadas.

Cuidar da forma como manipulamos e armazenamos os alimentos é, acima de tudo, cuidar da saúde de quem os consome. Aplicar boas práticas de higiene e conservação não só previne doenças, como também contribui para reduzir o desperdício alimentar.

Como contribuir para a segurança alimentar


Siga estas dicas simples para garantir a segurança alimentar em casa.

Limpe a bancada e zona de preparação de alimentos


Antes de preparar qualquer refeição, o espaço deve estar limpo e organizado. As superfícies livres de restos de comida, panos e esponjas lavados, e utensílios bem secos ajudam a evitar a multiplicação de microrganismos. Um bom hábito é limpar a bancada e a tábua de corte antes e depois de cada utilização.

Não se esqueça de lavar as mãos


As mãos tocam em tudo: embalagens, telemóveis, portas do frigorífico, alimentos crus. Por isso, devem ser lavadas frequentemente com água e sabão. O ideal é fazê-lo antes de começar, entre cada etapa da preparação e sempre que se muda de tipo de alimento (por exemplo, da carne para os vegetais).

Lave e substitua utensílios e panos


Panos de cozinha, esponjas e tábuas de corte devem ser substituídos com frequência. Prefira tábuas diferentes para carne, peixe e vegetais, e lave-as com água quente e detergente. As esponjas húmidas e panos usados são terreno fértil para bactérias: troque-os, idealmente, a cada 15 dias.

Mantenha o frigorífico limpo


O frigorífico é um dos pontos críticos da higiene alimentar. Deve ser limpo a fundo a cada seis meses para evitar contaminações cruzadas. Cuide também da organização: carne e peixe crus em recipientes fechados nas prateleiras inferiores, alimentos prontos a consumir na parte superior. Verificar datas de validade e eliminar restos antigos também deve fazer parte da rotina.

Verifique a qualidade, validade e embalagem


Escolha produtos frescos, verifique a validade e certifique-se de que as embalagens estão intactas. Nos congelados, confirme se não há sinais de descongelação. E sempre que possível, leve consigo um saco térmico para transportar produtos refrigerados até casa, especialmente em dias quentes.

Guarde os alimentos corretamente


Assim que chegar, arrume primeiro os produtos que precisam de frio. Mantenha carnes e peixes nas prateleiras inferiores do frigorífico, para evitar que pingos contaminem outros alimentos. Use recipientes fechados e, se possível, identifique-os com datas de consumo.

Aproveite as sobras – mas com cuidado


Guardar sobras é uma excelente forma de evitar desperdício, mas é preciso cuidado. Deixe que os alimentos arrefeçam antes de os colocar no frigorífico (mas nunca mais de duas horas depois de cozinhados). E consuma essas refeições até três dias depois.

Evite acumular loiça suja


O ambiente onde se cozinha é tão importante quanto os ingredientes. Evite acumular loiça suja e desinfete bancadas regularmente.

Continente: a segurança alimentar é um compromisso de todos


Conheça algumas das nossas iniciativas para promover a segurança alimentar:

  • Frutas e legumes sem resíduos de pesticidas: Uma iniciativa do Clube de Produtores Continente que incentiva práticas agrícolas sustentáveis, minimizando ou eliminando resíduos de pesticidas nos produtos frescos.
  • Monitorização rigorosa da Marca Continente: Todos os produtos da nossa marca são sujeitos a testes em laboratórios certificados, garantindo elevados padrões de qualidade e segurança.
  • Cadeia de frio assegurada: Mantemos a temperatura adequada dos produtos desde a origem até às prateleiras das lojas, preservando a sua segurança e frescura.

Segurança alimentar: perguntas frequentes


Damos de seguida resposta a algumas das dúvidas mais comuns sobre segurança alimentar e nutricional.

É seguro congelar alimentos que já foram descongelados?


Só é seguro voltar a congelar um alimento se este tiver sido completamente cozinhado depois de descongelado. Se o alimento foi apenas descongelado no frigorífico e nunca cozinhado, o risco de multiplicação de bactérias é elevado se voltar a congelar.

Qual é a temperatura ideal do frigorífico e do congelador?


O frigorífico deve estar entre 0° C e 4°C (idealmente 4°) , e o congelador a -18°C. Temperaturas mais elevadas favorecem o crescimento de microrganismos e podem comprometer a segurança dos alimentos, mesmo que ainda pareçam “bons”.

A forma como guardo os alimentos no frigorífico faz diferença?


Faz, e muita. Guarde carne e peixe nas prateleiras inferiores, onde a temperatura é mais baixa, e alimentos prontos a consumir nas superiores, longe de líquidos ou resíduos que possam cair. Evite sobrecarregar o frigorífico: o ar precisa de circular para manter o frio uniforme.

As sobras podem ser guardadas por quanto tempo?


De modo geral, até 3 dias no frigorífico, se forem rapidamente refrigeradas após a refeição (no máximo duas horas depois de cozinhadas). Reaqueça bem antes de consumir, porque o calor ajuda a eliminar bactérias.

O que são contaminantes alimentares e como evitá-los?


São substâncias indesejáveis (como pesticidas, metais pesados ou microrganismos) que podem estar presentes nos alimentos. Para reduzir o risco, lave bem frutas e legumes, descasque sempre que possível e prefira produtos com certificações de qualidade e origem controlada, como os do Clube de Produtores Continente.

O que fazer se um alimento tiver cheiro ou aspeto estranho, mas ainda estiver dentro do prazo de validade?


O prazo de validade é uma referência importante, mas os sentidos são muitas vezes a melhor ferramenta. Se um produto parecer ou cheirar mal, verifique na rotulagem se é necessário abrir a embalagem algum tempo antes do consumo — especialmente no caso de produtos cárneos, que podem precisar de “arejamento” para recuperar o seu aroma natural.

As condições de transporte da loja até ao local de consumo podem comprometer a qualidade do alimento mesmo antes de atingir o fim do prazo de validade.


✅ Este artigo foi validado por um especialista na área.