“A criatividade pode ser um veículo para a sustentabilidade”
“Será que isto não me vai ser útil?”. É esta a questão que Cristina Braga da Cruz faz cada vez que pensa descartar material para o lixo. A responsável pelo departamento de Desenvolvimento de Produtos Não Alimentares do Continente utiliza a sua criatividade não só no trabalho, mas também em casa, com os filhos, ao aproveitar artigos que habitualmente iriam para o lixo. Estes objetos “reciclados” são usados para elaborar trabalhos escolares, castelos, “gadgets e coisas que os super-heróis usam”.
O projeto mais recente é uma teia do Homem-Aranha, feita a partir de elásticos de máscaras descartáveis usadas, que Cristina foi guardando e usando nos seus projetos. “Angustia-me este tema das máscaras que usamos, e dos elásticos das máscaras que deitamos fora todos os dias”, partilha.
É em casa que, em conjunto com os filhos, põe em prática esta atividade de transformar caixas de cartão e outros materiais em brinquedos e objetos com utilidade. Mas que ligação poderá este passatempo ter com a área na qual trabalha? Cristina acredita que a sua profissão está ligada a este hobby “por todos os lados”. “Aplico ideias que aprendo com os projetos do dia a dia”, diz.
A paixão pelos trabalhos manuais já vem de pequena, quando aprendeu a desenhar com o pai. Hoje, na Sonae MC, sente-se realizada por estar diariamente em contacto com a criatividade, em áreas como o “design de produto e packaging”, sempre à procura de soluções para desafios com perspetivas sustentáveis e funcionais. “O meu curso está ligado à gestão e não ao design. No entanto, toda a minha vida estive ligada ao marketing e comunicação ou a trabalhos e tarefas criativas que envolvessem estética”, conta.
Na equipa de 25 colaboradores, composta por designers, gestores de marcas digitais e developers, Cristina mantém o espírito da criação e reutilização. No Natal, organiza uma troca de presentes, cuja “única regra é que temos de ser nós a fazer a prenda”, conta. “Saem coisas giríssimas, já saíram marionetas de tamanho real de um colega que se ia casar, que se mexiam: quando o noivo dava um beijo à noiva, ela levantava o pé”. É assim que Cristina reforça a mensagem de sustentabilidade que aplica em casa: “uma maneira engraçada de fazer coisas diferentes, não é preciso gastar dinheiro para dar algo único e original”.
“No Natal do nosso departamento a única regra é termos de ser nós a fazer a prenda”
É em casa que, em conjunto com os filhos, põe em prática esta atividade de transformar caixas de cartão e outros materiais em brinquedos e objetos com utilidade. Mas que ligação poderá este passatempo ter com a área na qual trabalha? Cristina acredita que a sua profissão está ligada a este hobby “por todos os lados”. “Aplico ideias que aprendo com os projetos do dia a dia”, diz.
A paixão pelos trabalhos manuais já vem de pequena, quando aprendeu a desenhar com o pai. Hoje, na Sonae MC, sente-se realizada por estar diariamente em contacto com a criatividade, em áreas como o “design de produto e packaging”, sempre à procura de soluções para desafios com perspetivas sustentáveis e funcionais. “O meu curso está ligado à gestão e não ao design. No entanto, toda a minha vida estive ligada ao marketing e comunicação ou a trabalhos e tarefas criativas que envolvessem estética”, conta.
Na equipa de 25 colaboradores, composta por designers, gestores de marcas digitais e developers, Cristina mantém o espírito da criação e reutilização. No Natal, organiza uma troca de presentes, cuja “única regra é que temos de ser nós a fazer a prenda”, conta. “Saem coisas giríssimas, já saíram marionetas de tamanho real de um colega que se ia casar, que se mexiam: quando o noivo dava um beijo à noiva, ela levantava o pé”. É assim que Cristina reforça a mensagem de sustentabilidade que aplica em casa: “uma maneira engraçada de fazer coisas diferentes, não é preciso gastar dinheiro para dar algo único e original”.
“Antes de deitarmos uma caixa fora, pensamos sempre se vamos precisar dela”
“Acho que fui parar a esta profissão, porque em miúda era igual ao meu filho, Joaquim, e adorava fazer este tipo de coisas”. Joaquim e Mateus são os filhos de Cristina que, desde muito novos, partilham com a mãe a vontade de elaborar projetos, sobretudo brinquedos, mais especificamente armas de heróis, feitos de a partir de desperdício. “O Mateus, com 15 anos, começou a desinteressar-se, mas o Joaquim, com 11, é hoje o móbil disto tudo”, conta. Entre escudos, estrelas e espadas para ninjas, o maior sucesso – para amigos e respetivos pais – é o martelo de Thor. “É literalmente uma embalagem de leite, com um furo onde se põe um rolo de papel e uma tampa de iogurte, depois é pintado”, explica. “Faz-se em meia hora”, acrescenta.
Quando os “miúdos crescerem”, Cristina acredita que vai continuar a fazer este tipo de projetos, “provavelmente até mais”. Gostava de “tirar um curso em desenho ou pintura” e sonha “trabalhar em cinema”. Foi numa visita às filmagens do filme Wonder Woman – heroína da DC Comics da qual é fã – que percebeu que os escudos, espadas e lanças eram feitos em cartão, com uma pintura cuidada. “Metade das coisas, como eu fazia aqui”, conclui.
Tome nota!
O Continente conta com uma fantástica equipa de colaboradores. Tal como a Cristina, muitos outros encarnam verdadeiros exemplos de criatividade e altruísmo que inspiram a nossa atividade.
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