Nos anos 90, iniciei a minha paixão pela cozinha. Casei com um homem do Norte, de gostos tradicionais e típicos da cozinha portuguesa. Foi por ele que fiz o meu primeiro doce, o pão de ló, já que era um dos seus favoritos. Quando o provou pela primeira vez, ficou tão encantado que disse ter-se apaixonado ainda mais. Desde então, o pão de ló tornou-se uma presença constante na nossa cozinha.
Foi também nos anos 90 que nasceu o meu filho mais velho. Desde pequeno, ele demonstrava um carinho especial pelo pão de ló da mãe. O amor e o carinho que coloco em cada receita são reflexos da minha paixão pela vida e pela cozinha, e acredito que isso se nota na comida que preparo. Quando os meus filhos mais novos chegaram, rapidamente passaram a pedir este doce em todas as ocasiões especiais.
Lembro-me de que, quando o meu filho mais velho nasceu, fiz o melhor pão de ló da minha vida. A alegria de ser mãe aumentou a minha paixão pela cozinha e deu-me ainda mais vontade de me superar. Sempre gostei de experimentar e inovar nas receitas, e o incentivo do meu marido, que me desafiava a fazer melhor, ajudava-me a crescer enquanto cozinheira.
Até hoje, o pão de ló faz parte de todos os momentos festivos da nossa família: aniversários, Natal, Páscoa, Carnaval e tantas outras celebrações. Sempre que posso, preparo-o com a mesma paixão e dedicação de há décadas. Cozinhar, para mim, é muito mais do que preparar comida; é uma forma de cuidar, mimar e mostrar o meu amor pelo meu marido e pelos meus filhos.
Adoro cozinhar e adoro viver a vida com amor e intensidade. O meu pão de ló é muito mais do que uma sobremesa; é uma parte da nossa história e da nossa felicidade.